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Living Likutei Moharan (Rebbe Nachman B'Kol HaShanah)

Sunday, July 26, 2009

Semana 22: Complementar o Outro na Alegria


Semana 22: Complementar o Outro na Alegria

            Na vigésima segunda semana, no Perek Shirá os monstros marinhos cantam para que louvem o Eterno na terra e nas profundezas (Salmo 148:7). Esta semana marca Rosh Chodesh Adar.  O mês de Adar é um mês de muita alegria e está ligado ao símbolo peixes no zodíaco. Incrível notar que é exatamente nesta semana que começamos a ler sobre os animais marinhos no Perek Shirá. Durante o mês de Adar celebramos como D’us fez milagres de forma profunda e oculta, tais como, os segredos que estão nas profundezas do mar.
Adar é o único mês no calendário judaico que por vezes se duplica: Adar I e Adar II. Note-se que o signo de peixes significa dualidade, pois tem como símbolo dois peixes direcionados em lados opostos. Em Adar, cumprimos a mitsvá de dar meio-shekel. Damos meio-shekel e não um shekel inteiro a simbolizar a idéia de que nenhum judeu é completo por si só. Cada judeu complementa o outro.
O mês de Adar é representado pela tribo de Naftali. Quando o mês duplica, Adar II é representado pela tribo de Levi. Estas duas tribos têm muito em comum. Naftali é conhecido pela sua grande velocidade e os levitas, especialmente os kohanim, eram conhecidos por sua rapidez e dedicação ao serviço divino. As tribos de Naftali e Levi estão ligados à qualidade de ser um emissário. Na benção dada por Jacob, Naftali é chamado de gazela emissária, enquanto os levitas serviam de emissários para todo o Povo de Israel no Templo.
É curioso notar que os monstros marinhos, que são animais ligados à água, cantam sobre louvar D’us na terra e não só no mar. Isto está ligado ao conceito de dualidade deste mês e de ser um emissário. Os monstros marinhos pedem para outros louvarem a D’us em lugares onde eles não podem alcançar.
Nesta semana, o Pirkê Avot nos ensina com a lição do Rabi Dostai ben Ianái, que todo aquele que esquece algo de seu estudo da Torá, é considerado como se fosse culpado pela sua vida (Cap. III:8). A cada ano, em Adar, temos um mandamento de lembrar do perverso Amalek. Se não lembrarmos de destruir o mal estamos pondo nossas próprias vidas em perigo.
Outrossim, a combinação das sefirot resulta em chesed shebenetzach, ou seja, bondade na vitória e redenção. Rosh Chodesh Adar marca o início de dois meses de vitória e redenção – netzach – associados a Purim e Pessach. Portanto, celebramos a bondade que nos foi dada por D’us nestes meses aumentando nossa alegria.
A lição que extraímos dos monstros marinhos é a de que não adianta só pensarmos em nós mesmos na hora de louvar a D’us. Temos que pensar naqueles que estão mais distantes e afastados, assim como os monstros marinhos pensam naqueles que estão na terra.

Sunday, July 19, 2009

Semana 23: Ser Feliz Sem Precisar Entender o Porquê Das Coisas


Semana 23: Ser Feliz Sem Precisar Entender o Porquê Das Coisas

E chegamos a vigésima terceira semana quando no Perek Shirá o leviatã pede que rendam graças ao Eterno porque Ele é bom e porque é eterna Sua misericórdia (136:1). Esta semana marca o dia sete de Adar, data do aniversário e também do yahrzeit de Moisés.
O leviatã é uma referência ao próprio Moisés. De modo abrangente, peixe representa tzadik e Moisés é o maior dos tzadikim.[1] O leviatã, o maior dos peixes, e o de relação mais íntima e misteriosa com D’us, louva-O e pede que outros O louvem.
O leviatã representa a idéia de dualidade e relacionamento pois ele foi criado macho e fêmea. Contudo, de modo a obter equilíbrio no mundo, D’us teve que deixar que a fêmea morresse antes que eles se reproduzissem. Apesar desta tragédia, o leviatã ainda canta sobre a bondade divina. O leviatã sabe perfeitamente que tudo que D’us faz é para o bem.
O Pirkê Avot desta semana está no ensinamento do Rabi Chaniná ben Dossá que diz que todo aquele cujo temor ao pecado é maior que a sua sabedoria, sua sabedoria perdurará; mas todo aquele cuja sabedoria é maior do que seu temor do pecado, sua sabedoria não perdurará (Cap. III:9). Cumpre notar que este ensinamento se relaciona perfeitamente com Moisés que mostrou temor a D’us desde sua primeira interação com Ele. A nossa sabedoria sempre será limitada, então não basta se basear nela para se relacionar propriamente com D’us.
Ademais, Rabi Chaniná também ensina que todo aquele que agrada a humanidade, agrada a D’us; e todo aquele que não agrada a humanidade não agrada a D’us (Cap. III:13). Da mesma forma, esta lição se aplica a Moisés, cujos atos foram agradáveis tanto para o Povo Judeu como para D’us.
Nesta vigésima terceira semana a combinação das sefirot resulta em guevurá shebenetzach, isto é, a disciplina, julgamento e força na vitória e determinação. Como já explicamos, Moisés representa a sefirá de netzach e seu falecimento está conectado com o atributo de guevurá.
Nesta semana, uma lição que extraímos do leviatã é a de que tudo o que D’us faz é para o bem, e que devemos confiar plenamente em Sua bondade.


[1] Shnei Luchot HaBrit

Sunday, July 12, 2009

Semana 24: Viver Acima das Preocupações Mundanas


Semana 24: Viver Acima das Preocupações Mundanas

Na semana vigésima quarta os peixes no Perek Shirá reconhecem como a voz de D’us paira acima das águas, faz trovejar, e está sobre muitas águas (Salmos 29:3). Nesta semana, o Povo de Israel celebra Purim, quando lembramos que D’us está conosco durante todas nossas tribulações, mesmo que às vezes de forma escondida.
A expressão “muitas águas” está também no Cântico dos Cânticos, quando o Rei Salomão escreve que nem muitas águas demoveriam o amor por D’us.[1] Estas águas se referem às dificuldades e turbulências relativas a ganhar o próprio sustento, que por maior que sejam, não podem extinguir o amor de um judeu por D’us.[2]
A canção dos peixes fala da voz de D’us que está “acima das águas,” mas os peixes não estão acima das águas, e sim dentro delas. Para conseguir se aproximar desta voz divina, os peixes também precisam de emissários. O papel do emissário se encontra claramente na história de Purim: Esther é emissária de Mordechai e do Povo Judeu junto ao rei. Purim também dá ênfase a vários tipos diferentes de relacionamento e dualidade. Mordechai e Haman são pólos opostos. Esther e Mordechai se complementam para o bem, enquanto que Haman e o rei Achashverosh se complementavam para o mal.
Rabi Dossá ben Harkinás, ensina no Pirkê Avot que o sono (tarde) pela manhã, o vinho ao meio-dia, o tagarelar das crianças, e sentar-se nos locais de reunião dos ignorantes, arrebatam a pessoa do mundo (Cap. III:10). Todos estes atos são enfatizados em Purim de forma positiva! Uma das mitsvot de Purim é alcançar um nível de consciência além deste mundo, de modo a desconhecer a diferença entre “bendito seja Mordechai” e “maldito seja Haman”. Há duas formas de cumprir isso, dormir tarde ou beber durante o dia. Além disso, o papel das crianças na festa de Purim é fundamental, e é enfatizada a confraternização entre judeus de todos os tipos.
Nessa semana, a combinação das sefirot resulta em tiferet shebenetzach, beleza e equilíbrio na redenção, persistência e determinação. Estas qualidades estão muito ligadas a Esther e Mordechai, e a Purim.
Uma lição que extraímos dos peixes é a de que as preocupações não devem tirar a confiança e a fé do ser humano em D’us. Ou seja, nada é empecilho ao relacionamento humano direto com D’us.


[1]  Cap. 8:7
[2]  Ma’amar “Mayim Rabbim” do Alter Rebbe de Lubavitch

Sunday, July 5, 2009

Semana 25: Ter Auto-Sacrifício para Cumprir a Missão


Semana 25: Ter Auto-Sacrifício para Cumprir a Missão

E chegamos a semana vigésima quinta, ainda no mês de Adar, onde no Perek Shirá o sapo abençoa Seu nome e reinado por toda a eternidade (Talmud, Pesachim 56A). O cântico do sapo é dito todo dia, duas vezes ao dia, pois é parte essencial da reza do Shemá. Esta prece expressa a idéia de aceitarmos por completo com auto-sacrifício a majestade de D’us.
As ações do sapo na introdução do Perek Shirá servem de grande exemplo de como ser um emissário. O Perek Shirá explica que o sapo, por ser anfíbio, consegue fazer o que nenhum outro animal poderia fazer. Ele voluntariamente serve de comida para um animal terrestre que só se alimenta de animais marinhos. Ele é como um emissário numa missão especial de total auto-sacríficio. Na verdade, todos nós temos uma missão especial, que ninguém mais tem a possibilidade de cumprir.
Ensina o Rabi Elazar, o Modahita no Pirkê Avot desta semana que aquele que profana coisas sagradas, degrada as festividades, humilha publicamente a seu próximo, revoga o pacto de nosso pai Abrahão (a circuncisão) e interpreta a Torá em forma contraditória de seu autêntico sentido – mesmo que possua Torá e boas ações, não tem parte no Mundo Vindouro (Cap. III:11).  Nesta semana, já começamos a preparação para Pessach. O Shulchan Aruch, Código de Leis Judaicas, explica que se deve preparar para Pessach trinta dias antes do festival. As palavras do Pirkê Avot estão muito relacionadas a esta festividade.
Nesta semana a combinação das sefirot resulta em netzach shebenetzach, a vitória na vitória. Saímos da vitória e redenção de Adar e Purim, e nos preparamos para os dias de vitória e redenção de Nissan e Pessach.
Uma lição que aprendemos do sapo é que devemos servir a D’us com enorme auto-sacrifício, lembrando quão temporária é nossa permanência na Terra e infinitamente pequenos somos diante da Eternidade Divina.


Sunday, June 28, 2009

Semana 26: Ser Humilde e Deixar D’us Guiar


Semana 26: Ser Humilde e Deixar D’us Guiar

Nesta semana, a vigésima sexta, na qual ocorre Rosh Chodesh Nissan, no Perek Shirá o carneiro declama que ninguém é tão forte, temível e realizador de milagres como D’us (Êxodo 15:11). Nissan, mês da redenção, é simbolizado no zodíaco pelo signo de áries.
A relação de pastor e rebanho é uma das mais conhecidas metáforas da relação de D’us com o Povo de Israel. D’us está totalmente acima da nossa compreensão, assim como o pastor está acima da compreensão do rebanho. Ao mesmo tempo, assim como o rebanho, temos completa humildade e fé que o nosso Pastor nos guiou, guia e guiará, por mais que tenhamos que enfrentar raposas e leões no caminho para casa.
Neste mês fomos redimidos e nele seremos redimidos. Nissan é representado pela tribo de Yehudá, que era o líder de todos os irmãos, e tem como descendentes o Rei David e Mashiach.
Cada animal deste mês representa a redenção de um tipo de exílio. O carneiro era um deus para os egípcios. Em Pessach sacrificávamos este animal, mostrando para os egípcios que D’us é superior. Também é apropriado que o verso desta semana venha da Canção do Mar, cantada por todo o Povo Judeu depois que o mar se abriu e fechou em cima dos egípcios.[1]
Rabino Yishmael no Pirkê Avot desta semana nos ensina que devemos nos submeter aos superiores, literalmente ao cabeça,ser corteses com os mais jovens e receber a todos com alegria (Cap. III:12). Nissan é conhecido como a cabeça, o primeiro dos meses.
Nesta semana a combinação das sefirot resulta em hod shebenetzach. De forma humilde e grata, com reconhecimento, alcançaremos nossa vitória e redenção durante este mês.
E daí depreendemos uma lição da ovelha, de que ao chegarmos a metade da nossa jornada anual, temos que trabalhar em prol de nosso próprio aperfeiçoamento físico e espiritual, acreditando que só D’us, o Único, pode nos redimir verdadeiramente.






[1] Êxodo 13:16

Sunday, June 21, 2009

Semana 27: Se Purificar Para Obter Transformação


Semana 27: Se Purificar Para Obter Transformação

E chegamos à semana vinte e sete, ainda mais próximos de Pessach, quando é a vez da vaca no Perek Shirá solicitar que se ergam canções de júbilo à fortaleza divina, e soem ,alegres, vozes ao D’us de Jacob (Salmo 81:2). Que lindo! Jacob representa o nome mais frágil do Povo de Israel e justo esse cântico reconhece que D’us é nossa completa força.
Esta semana marca o yahrzeit do Quinto Rebbe de Lubavitch, Shalom Dov Ber, o Rebbe Rashab, no segundo dia de Nissan. Ele liderou o movimento em uma época de muita fragilidade sócio-política e grandes desafios para os judeus da Russia.
A vaca representa o exílio espiritual da impureza do Egito, materializado no bezerro de ouro, mas também a purificação ritual. Justo a as cinzas de uma vaca vermelha pura (tmimá) eram usadas para purificação. Cumpre notar que a vaca, assim como o carneiro, são animais kosher, puros e adequados para consumo. O Rebbe Rashab era conhecido por sua total pureza. Foi ele que estabeleceu o sistema escolar Tomchei Tmimim, no qual os alunos são chamados de tmimim, puros.
O Pirkê Avot da semana vinte e sete está nas lições de Rabi Akiva. Interessante, porque é exatamente Rabi Akiva que na Mishná ensina sobre como D’us purifica o Povo de Israel.[1] Outrossim, no Pirkê Avot, Rabi Akiva descreve quão querido é o ser humano, pois foi criado à imagem de D’us. Também descreve quão amado é o Povo de Israel, pois eles são chamados de filhos e a eles foi entregue a Torá. A porção do Rabi Akiva no Pirkê Avot inclui vários outros ensinamentos fundamentais e profundos, que servem como base intelectual da religião judaica. Paralelamente, os ensinamentos do Rebbe Rashab servem como base intelectual da filosofia Chabad. Rabi Akiva termina seu comentário no Pirkê Avot afirmando que tudo está preparado para o banquete. Em Nissan, tudo está preparado para o banquete de Pessach.
Ninguém melhor que Rabi Akiva para ensinar em Nissan, mês de humildade, milagres e redenção. Este rabino começou a estudar Torá com quarenta anos de idade e literalmente se sentava junto com crianças. E vejam o resultado: Rabi Akiva é um dos maiores sábios da Torá de todos os tempos. Seu nome, Akiva, tem a mesma raiz do nome Jacob, e também é uma expressão de fragilidade e humildade.
            Nesta semana a combinação das sefirot resulta em yesod shebenetzach, isto é, base sólida onde prepondera a resistência, determinação e redenção. Esta talvez seja a maior função do sistema educacional judaico no exílio. Uma lição que tomamos da vaca é de que em todo nosso trabalho espiritual nossa força sempre vem de D’us. A vaca canta sobre Jacob, que somente com perseverança e fé conseguiu se transformar em Israel. Cada um de nós também passa por transformações, e neste processo D’us está conosco todo o tempo.


[1] Yomá 8:9

Sunday, June 14, 2009

Semana 28: Reconhecer Limitações para Delas Se Libertar

Semana 28: Reconhecer Limitações para Delas Se Libertar

Nesta semana, marcada pelo primeiro dia de Pessach, no Perek Shirá o porco e o coelho afirmam que o Eterno faz o bem aos justos e retos de coração (Salmo 125:4). Acrescentem-se duas datas importantes: dia treze de Nissan, o yahrzeit do Terceiro Rebbe de Lubavitch, Menachem Mendel; e, dia onze, o nascimento do Sétimo Rebbe, o Rebbe, que leva o mesmo nome em sua homenagem. O Terceiro Rebbe era chamado de Tzemach Tzedek que é o título de uma de suas obras principais – “ramo justo”, uma referência a Mashiach.
O porco é considerado um hipócrita pois ele tem as características externas de um animal kasher, já que seu casco é fendido, mas internamente, seus intestinos não são. A situação do coelho é exatamente oposta a do porco. Este animal não tem o casco fendido, mas seus intestinos são de um animal kasher. Neste sentido, o coelho já é “reto de coração”, mas seus atos e características externas não são “justos.”
Além do porco e camelo (animal da semana trinta), o hyrax e a lebre são os únicos dois animais explicitamente mencionados na Torá como sendo não-kasher pelas razões já mencionadas.  Estes animais são da família do coelho. O Midrash em Vaikra Rabá explica que o hyrax representa o exílio persa, enquanto que a lebre o exílio grego. Já o porco representa o exílio de Esaú (Roma) e de seus descendentes – nosso exílio atual. O cântico destes animais nos faz refletir sobre a redenção final, quando o porco e o coelho serão animais kasher.
O Tzemach Tzedek e o Rebbe representam a qualidade principal de Pessach: redenção. Semelhante aos animais acima, a redenção tem dois aspectos: a parte interna (intelectual e emocional) e a externa (material e física). Em relação ao lado interno, tanto o Tzemach Tzedek quanto o Rebbe introduziram conceitos chassídicos importantíssimos e conseguiram publicar e difundir obras de Rebbes anteriores. Paralelamente, em relação ao lado externo, o Tzemach Tzedek estabeleceu assentamentos agrícolas que salvaram muitos judeus da miséria, além de resgatar milhares de crianças forçadas a se alistar ao exército russo. Por sua vez, o Rebbe estabeleceu centros judaicos pelo mundo inteiro e ajudou a salvar os milhares de judeus presos na “cortina de ferro” da União Soviética.
Rabi Elazar ben Azariá nos ensina no Pirkê Avot desta semana que sem Torá não há conduta social adequada; e se não há conduta social adequada, não há Torá... Se não há farinha, não há Torá; e se não há Torá, não há farinha. A farinha é uma referência ao sustento, à matsá e ao costume de providenciar o trigo para os pobres em Pessach. Rabi Elazar mostra que é necessário unir o lado interno com o externo, as preocupações espirituais com as físicas.
Nesta semana a combinação das sefirot resulta em malchut shebenetzach, quando, no Seder de Pessach, vivenciamos a experiência de vitória, humildade e redenção dentro do mundo físico. Netzach é a quarta sefirá, conectada com Moisés e o Seder é baseado neste número, como os quatro copos de vinho e os quatro filhos. Através do porco e do coelho aprendemos a aspirar uma vida mais meritória.

Perek Shira from ZooTorah

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