Weekly Cycle



Living Likutei Moharan (Rebbe Nachman B'Kol HaShanah)

Sunday, October 25, 2009

Semana 9: Agir Corretamente, Combatendo a Escuridão com Luz


Semana 9: Agir Corretamente, Combatendo a Escuridão com Luz 

            Na nona semana a petrel no Perek Shirá anuncia que a luz é semeada para o justo, e alegria para os de coração reto (Salmo 97:11). Em alguns anos esta semana cai inteiramente no mês de Cheshvan, enquanto que em outros , inclui Rosh Chodesh Kislev, mês de Hanuká. O verso da petrel fala de luz, sementes e proteção aos justos, conceitos basicos de Hanuká, também conhecida como “Festa das Luzes.” Milagrosamente, D’us fez com que os Macabeus, guerreiros justos da semente de Aarão, vencessem os gregos, o maior império da época. Nos anos em que Kislev não começa nesta semana, ocorre uma festa antiga celebrada pelos Macabeus no dia 23 de Cheshvan.    
No Pirkê Avot, Rabi Yossi diz: “Que o dinheiro do teu próximo seja tão precioso para ti como se fosse o teu próprio [dinheiro]; prepara-te para o estudo da TorḠpois não chega a ti através de herança; e que todas tuas ações sejam por amor ao Céu” (Cap. II:12). Este ensinamento está relacionado com Hanuká. Os gregos admiravam a Torá como filosofia e seus conceitos éticos sobre questões financeiras, por exemplo. Contudo,  tentaram extinguir o relacionamento amoroso do Povo Judeu com D’us, proibindo a observância dos preceitos religiosos da Torá. Cabe ressaltar que o Rabi Yossi era um kohen, sacerdote, tal qual os Macabeus.
A combinação das sefirot desta semana resulta em guevurá shebeguevurá. Note-se que para os seguidores da filosofia Lubavitch, a conexão de Rosh Chodesh Kislev com guevurá shebeguevurá é clara. Em primeiro lugar, foi nesta época que o Rebbe sobreviveu a um ataque de coração. Com força e coragem, dignas de grande exemplo, miraculosamente retornou a sua casa em Rosh Chodesh Kislev. De outra parte, com muita tristeza, Rosh Chodesh Kislev marca o dia em que emissários do Chabad em Mumbai, na Índia, foram assassinados. Ao invés de desistir desta missão, o Chabad mandou novos emissários.
A petrel ensina que o mais importante para obtenção da felicidade é ser uma pessoa boa, honesta e justa. Rabi Nachman de Breslev leciona que é fundamental reconhecer tais qualidades, no próximo e em nós, focalizando sempre no aspecto positivo.[1]



[1] Likutei Moharan I:282

Sunday, October 18, 2009

Semana 10: Confiar na Piedade de D’us


Semana 10: Confiar na Piedade de D’us

Na décima semana o morcego reitera as palavras de D’us, pedindo para Seu povo ser confortado (Isaías 40:1). Entramos definitivamente no mês de Kislev, representado pela tribo de Benjamin. Benjamin é conhecido pela sua grande capacidade de preservar a herança judaica para futuras gerações e por seu auto-sacrifício.[1] O morcego é um animal ligado a este mês, no qual as noites são longas e frias nos países do hemisfério norte.  Este animal tem a capacidade de enxergar até mesmo no escuro. O morcego diz que D’us conforta a Sua gente e foi em Hanuká, mês de Kislev, que o Povo de Israel foi salvo da escuridão espiritual helênica.
            No Pirkê Avot, Rabi Shimon aconselha: “Seja cuidadoso na leitura do Shemá e na prece. Quando orar, não faça da tua prece um ato rotineiro, e sim um rogo de piedade e uma súplica diante de D’us... Não seja malvado perante seus próprios olhos”. O Shemá é a maior expressão de monoteísmo e aceitação de D’us como Rei do Universo por parte do Povo Judeu. A prece mostra intimidade com o Criador. Os gregos aceitavam o conceito de um cosmos, frio e sem preocupação com o ser humano, mas não o conceito de D’us Űnico, Pai Misericordioso.
A sefirá desta semana é resultante da combinação tiferet shebeguevurá, ou seja, a beleza e equilíbrio unidas com força e disciplina. Como explicado, tiferet também significa misericórdia. Ao estar cada vez mais distantes de Tishrei, lembramos da beleza da Torá, pedindo misericórdia a D’us, para atingirmos as resoluções espirituais feitas em Rosh Hashaná e Yom Kippur.
O ensinamento que extraímos para esses dias com o morcego é o de rogar por piedade e comforto, mas também de amparar nossos semelhantes, inclusive os necessitados e oprimidos.



[1] Ryzman,  p. 64 e 232

Sunday, October 11, 2009

Semana 11: Lutar Contra o Mal e Saber Perdoar

Semana 11: Lutar Contra o Mal e Saber Perdoar

            Na décima primeira semana no Perek Shirá a cegonha se dirige ao coração de Jerusalém, clamando que está findo o tempo do castigo e resgatada a iniquidade; pois, em dobro o povo já recebeu da mão do Eterno por todos os pecados (Isaías 40:2). Esse canto da cegonha é uma continuidade daquele “cantado” pelo morcego. Em Hanuká o Templo em Jerusalém foi novamente dedicado a serviço de D’us. A palavra Hanuká significa “dedicação”.
Esta semana marca também o feriado chassídico de Yud Kislev, quando o segundo Rebbe de Lubavitch, o Mitteler Rebbe, foi libertado. A vida do Mitteler Rebbe foi um grande exemplo de pureza, auto-sacrifício e milagres, características preponderantes deste mês.
O Pirkê Avot desta semana é ensinado pelo Rabi Elazar que alerta para que o indivíduo aprenda a combater os epicuristas (heréticos), assim como, aconselha o ser humano a ser ligeiro e ávido no aprendizado da Torá. Em Kislev e Hanuká, comemoramos o sucesso no combate aos aspectos da filosofia grega que são antagônicos aos valores judaicos. O epicurismo é o exemplo de filosofia grega contrária aos ensinamentos da Torá que tinha o maior apelo junto aos judeus na época de Hanuká.
Rabi Elazar também aconselha: Saiba perante quem trabalhas, e quem é o Mestre do seu trabalho que pagará o seu salário". A ênfase é mais uma vez na conexão direta com D’us e Seu envolvimento com a vida diária – algo que os gregos não aceitavam.
Nesta semana, a combinação das sefirot resulta em netzach shebeguevurá. Portanto, devemos nos inspirar na vida do Mitteler Rebbe, um grande tzadik, e exercer persistência no caminho da Torá.
Em relação ao auto-aprimoramento, através do exemplo da cegonha aprendemos a a ser humildes e pedir perdão, bem como a perdoar em abundância do fundo do coração. Afinal, tudo que acontece vem da vontade de D’us, e estamos vivos pelo exclusivo perdão diário dele.

Sunday, October 4, 2009

Semana 12: Trazer o Calor da Torá aos Lugares Mais Frios


Semana 12: Trazer o Calor da Torá aos Lugares Mais Frios

Na décima segunda semana é a vez do corvo declarar no Perek Shirá que é D’us quem provê a presa quando seus filhotes vagam em busca de alimento (Jó 38:41). Esta semana inclui o dia 19 de Kislev, Rosh Hashaná da Chassidut, o dia em que o Alter Rebbe de Lubavitch foi libertado da prisão e o yahrzeit do Magid de Mezeritch, seu mestre.
A conexão do canto desta semana com o dia 19 de Kislev é a de que a Chassidut tem o poder de elevar até mesmo aquele que está mais distanciado de D’us. O corvo foi literalmente expulso da Arca de Noé. Ademais, o corvo é conhecido pela sua crueldade e indiferença. Contudo, até mesmo o corvo se redime, conforme demonstrado na história do profeta Eliyahu. D’us determinou aos corvos, animal que não alimenta seus próprios filhos, para que trouxessem à Eliyahu comida, e assim foi.[1]

No Pirkê Avot, Rabi Tarfón nos faz recordar como “o dia é curto, o trabalho é demasiado, os trabalhadores são preguiçosos, a recompensa é grande, e o Dono insiste” (Cap. II:15). Ele também costumava dizer: “Não estás incumbido de completar o trabalho, porém não estás livre para desistir dele; se estudaste muita Torá, te darão muita recompensa; e teu Patrão é confiável em te pagar a retribuição de teu labor; porém saiba que a entrega da recompensa aos justos será no Mundo Vindouro (Cap. II:16)”
Note-se a conexão entre o Ano Novo da Chassidut e o ensinamento do Rabi Tarfón. A Chassidut disseminada pelo Chabad trouxe calor e amor pelo judaísmo no lugar mais frio do ser humano – o intelecto. Geograficamente, a capital do "judaísmo intelectual" era Vilna, na Lituânia.Para lá o Alter Rebbe foi enviado. Mesmo sendo acusado falsamente de traição pelos inimigos do chassidismo e sujeito à pena de morte, com a ajuda de D’us, o Alter Rebbe saiu vitorioso. Depois de ser libertado, o Rebbe  decidiu revelar muito além do que  já havia sido disseminado do chassidismo até então. A Chassidut acendeu um fogo interior para acordar aqueles “trabalhadores” que estavam deprimidos e adormecidos.[2] Foi como um despertador, um alerta espiritual: o tempo é curto; agora é chegada a hora de servir a D’us!
Nessa semana a combinação das sefirot resulta em hod shebeguevurá. Nos inspiramos no Alter Rebbe, que teve a terrível experiência de ter sido aprisionado,  mas com guevurá revelou segredos ocultos da Torá através dos ensinamentos chassídicos do Chabad.
Uma lição que obtemos desta semana é a de que até o corvo e seus filhotes reconhecem a Majestade divina e a importância de suplicar qualquer pedido diretamente a D’us.[3] Portanto, devemos nos inspirar no exemplo do canto do corvo que tem a certeza de que não está só, pois D’us está sempre presente.


[1] 1 Reis 17:2-7
[2] Hayom Yom, 17 de Av, 79a
[3] Salmo 147:9

Sunday, September 27, 2009

Semana 13: Divulgar Milagres, com Orgulho e Humildade

Semana 13: Divulgar Milagres, com Orgulho e Humildade

E chegamos a semana décima terceira, de Hanuká, onde no Perek Shirá o pássaro starling soberbo declara:“Suas sementes serão conhecidas entre todas as nações e seus descendentes entre todos os povos. Todos os que os virem reconhecerão que são a semente que o Eterno abençoou” (Isaías 61:9). Em Hanuká, é mitsvá fazer com que os milagres desta data sejam divulgados aos quatro cantos.
O canto do starling tem um elo importante com os kohanim, cuja identidade é determinada pela semente física masculina. Existem testes de DNA disponíveis que verificam se há um gene "kohen", herança da semente de Aarão, o primeiro sumo sacerdote. Os Macabeus eram todos kohanim, sacerdotes e sumos sacerdotes. Suas ações milagrosas durante os dias de Hanuká fizeram com que a semente de Aarão fosse conhecida entre as nações, e sua descendência reconhecida como a semente que D’us abençoou.
A lição do Pirkê Avot é extraída de Akaviá ben Mahalalel, que ensina: “Reflita sobre três coisas e não chegarás a pecar: saiba de onde vieste, para onde vais, e perante quem, no futuro haverás de prestar juízo e contas. “De onde vieste” – de uma gota fedorenta; “e para onde vais” – para um lugar de pó, larvas e vermes; “e perante quem haverás de prestar juízo e contas” – perante o Rei dos reis, o Santo, bendito seja.” (Cap. III:1). Interessante notar, o Pirkê Avot também fala da semente humana, entretanto, de forma áspera.
Existe uma conexão entre o pensamento de Akaviá com Hanuká, já que esta festividade comemora a vitória contra a cultura helênica e o humanismo, que valorizam o ser humano e o corpo acima de tudo. Akaviá ensina que o próprio foco da vida é D’us e não o ser humano.
Nesta semana, a combinação das sefirot resulta em yesod shebeguevurá. Não podia deixar de ser de outra forma: yesod significa fundação e, nesta semana, celebra-se Hanuká, quando o Povo de Israel, conhecedor de sua fundação religiosa, resistiu com coragem e força a assimilação imposta pelos gregos.
Em relação a lição de auto-aprimoramento, podemos depreender do cântico do starling soberbo que devemos divulgar os milagres que tivemos o mérito de presenciar, mas estando cientes que tudo veio de D’us, o Criador e responsável por todos e tudo.

Sunday, September 20, 2009

Semana 14: Acreditar na Própria Força, que Vem de D’us


Semana 14: Acreditar na Própria Força, que Vem de D’us

Na décima quarta semana, continuação de Hanuká, é a vez da gansa doméstica cantar: “Louve e proclame o Nome do Eterno, divulgue entre todas as nações Seus feitos, entoe cantos e hinos, narre todos os Seus prodígios” (Salmo 105:1-2). O canto da gansa doméstica está ligado a mitsvá de divulgar os milagres de Hanuká. Nesta ocasião, devemos cantar a Ele, fazer música para Ele, e falar de Sua grandeza.
Além de Hanuká, esta semana marca Rosh Chodesh Tevet. Tevet é representado pela tribo de Dan.  Esta tribo é caracterizada pela força - Sansão fez parte desta tribo - e capacidade de multiplicação. Dan só teve um filho, mas com o tempo virou uma das tribos mais numerosas do Povo Judeu.[1] Tevet é considerado um mês difícil, no qual ocorre o jejum do dia dez de Tevet, quando Jerusalém foi sitiada.
Esta semana marca também o feriado chassídico de Didan Netzach, A Vitória é Nossa”, no dia 5 de Tevet. Neste dia, o último Rebbe de Lubavitch conquistou uma grande vitória, mantendo a santidade dos livros sagrados da biblioteca Lubavitch. Como será explicado mais detalhadamente na próxima semana, o mês de Tevet está conectado com a importância de valorizar os livros sagrados. Essa festa também está associada a grande vitória física e espiritual dos Macabeus.
O ensinamento do Pirkê Avot dessa semana pode ser encontrado nas palavras do Rabi Chaniná, suplente do Sumo Sacerdote: “Reza pelo bem-estar do governo, pois se não fosse pelo temor a este, os homens se engoliriam vivos uns aos outros” (Cap. III:2). Sem freio, os mais fortes iriam explorar física e economicamente os mais fracos.
É surpreendente a conexão que se estabelece nesta semana entre a festa de Hanuká na qual o Povo de Israel celebra sua salvação do domínio e exploração helênica, por conta de um grupo de sacerdotes físicamente mais fracos. O ensinamento extraído do Pirkê Avot é do suplente do Sumo Sacerdote.
Nesta semana a combinação das sefirot resulta em malchut shebeguevurá: realeza e ação no mundo material, com disciplina. Isto se aplica perfeitamente a própria dinastia chasmonica dos Macabeus. Os Macabeus eram duros e disciplinados (guevurá) e depois de vencer os gregos tornaram-se reis (malchut).
O que aprendemos nesta semana com a gansa doméstica é sobre a importância de perceber os milagres que ocorrem diariamente a nossa volta, e de sempre agradecer por eles. Recordar e divulgar milagres que ocorrem ao longo da vida é uma excelente forma de sermos mais gratos no nosso dia-a-dia. É exatamente esta qualidade a fonte de benção e felicidade.


[1] Ryzman, p. 77

Sunday, September 13, 2009

Semana 15: Valorizar o Estudo da Torá

Semana 15: Valorizar o Estudo da Torá

Na décima quinta semana, o ganso selvagem no Perek Shirá, quando vê Israel ocupado com a Torá, clama para prepararem um caminho para o Eterno. Após encontrar comida, bendiz aquele que confia no Eterno, e não no ser humano (Isaías 40:3 e Jeremias 17:5-7). Esta semana é marcada pelo jejum do dia dez de Tevet – quando Jerusalém foi sitiada. Este foi o passo inicial para a destruição do Templo e o exílio da Schechiná, a Presença Divina.
Poucos foram os judeus que sobreviveram à destruição do Primeiro Templo. Mesmo assim, os judeus se  multiplicaram e voltaram a ser um povo numeroso, como a Tribo de Dan, símbolo de Tevet.
O Midrash nos diz que Jerusalém foi sitiada e o Primeiro Templo destruído porque não se dizia a benção necessária antes do estudo da Torá. Em outras palavras, esta tragédia ocorreu pela falta de importância espiritual dada à Torá e aos Livros Sagrados.
No ensinamento do Pirkê Avot desta semana, leciona o Rabi Chaniná ben Teradion: “Se duas [pessoas] estão sentadas juntas e não trocam entre si palavras de Torá, esta é uma companhia de zombadores... Mas se dois se sentam juntos e trocam entre si palavras de Torá, a Presença Divina repousa entre eles” (Cap. III:2). Rabi Chaniná explica que até mesmo quando uma pessoa se senta só e se ocupa com a Torá, D’us a recompensa. Neste caso é clara a conexão com os assuntos da semana mencionados acima.
A combinação das sefirot resulta em chesed shebetiferet. Quando o sítio a Jerusalém começou, a situação ainda não era tão grave. Havia chance para arrependimento, antes que ocorressem outros eventos trágicos. Isto pode ser considerado como bondade dentro da capacidade de misericórdia, o outro significado da sefirá tiferet.
Em relação à lição de auto-aprimoramento, o ganso selvagem consegue compreender a grande importância do estudo da Torá. Ele entende que seu sustento está no Eterno, e não através das mãos do ser humano. Se fizermos nossa parte, D’us certamente fará a Dele.


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