Semana
11: Lutar Contra o Mal e Saber Perdoar
Na
décima primeira semana no Perek Shirá a cegonha se dirige ao coração de
Jerusalém, clamando que está findo o tempo do castigo e resgatada a iniquidade;
pois, em dobro o povo já recebeu da mão do Eterno por todos os pecados (Isaías
40:2). Esse canto da cegonha é uma continuidade daquele “cantado” pelo morcego.
Em Hanuká o Templo em Jerusalém
foi novamente dedicado a serviço de D’us. A palavra Hanuká significa
“dedicação”.
Esta
semana marca também o feriado chassídico de Yud
Kislev, quando o segundo Rebbe de Lubavitch, o Mitteler Rebbe, foi
libertado. A vida do Mitteler Rebbe foi um grande exemplo de pureza, auto-sacrifício e milagres, características preponderantes deste mês.
O Pirkê Avot
desta semana é ensinado pelo Rabi Elazar que alerta para que o indivíduo
aprenda a combater os epicuristas (heréticos), assim como, aconselha o ser
humano a ser ligeiro e ávido no aprendizado da Torá. Em Kislev
e Hanuká, comemoramos o sucesso no combate aos aspectos da filosofia grega
que são antagônicos aos valores judaicos. O epicurismo é o exemplo de filosofia
grega contrária aos ensinamentos da Torá que tinha o maior apelo
junto aos judeus na época de Hanuká.
Rabi Elazar também
aconselha: Saiba perante quem trabalhas, e quem é o Mestre do seu trabalho que
pagará o seu salário". A ênfase é mais uma vez na conexão direta com D’us
e Seu envolvimento com a vida diária – algo que os gregos não aceitavam.
Nesta semana, a
combinação das sefirot resulta em netzach shebeguevurá. Portanto,
devemos nos inspirar na vida do Mitteler Rebbe, um grande tzadik, e exercer persistência no caminho da Torá.
Em relação ao
auto-aprimoramento, através do exemplo da cegonha aprendemos a a ser humildes e
pedir perdão, bem como a perdoar em abundância do fundo do coração. Afinal, tudo
que acontece vem da vontade de D’us, e estamos vivos pelo exclusivo perdão
diário dele.
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