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Sunday, February 1, 2009

Semana 47: Hora de Teshuvá - Retornar a D’us!


Semana 47: Hora de Teshuvá - Retornar a D’us!

Esta semana marca Rosh Chodesh Elul. Elul é o mês cuja característica principal é o retorno a D’us. De forma análoga ao nosso relacionamento com D’us, o rei passa o ano no seu palácio e um determinado dia sai ao campo para falar com seu povo. Começando em Rosh Chodesh Elul, D’us, nosso Rei, está no campo, perto de Seu Povo e escutando suas súplicas. Neste mês, temos a oportunidade de nos aproximar muito de D’us e de pedirmos perdão, fazermos teshuvá (retornarmos a Ele), a fim de nos prepararmos para o próximo Rosh Hashaná.
Elul é representado por Gad, uma tribo forte e corajosa. Seu nome literalmente quer dizer “sorte”, denotando que os judeus estão acima da sorte e tudo depende somente de nossa teshuvá.[1]
E justo nesta quadragésima sétima semana no Perek Shirá é a vez da cobra declarar que o Eterno dá apoio a todos os caídos, e endireita a todos os encurvados (Salmo 145:14). Quão apropriado que caia este versículo justamente em Rosh Chodesh Elul, quando a cobra canta versos de arrependimento, afirmando que somente através da teshuvá somos redimidos.
No Pirkê Avot, Rabi Yaacov dizia que este mundo é como uma antecâmara do Mundo Vindouro; prepara-te na antecâmara para que possas entrar no salão (Cap. IV:16-17). Ele também dizia que cada momento de arrependimento e bons atos neste mundo, é melhor do que toda a vida do Mundo Vindouro. E, um único momento de prazer e felicidade no Mundo Vindouro, é melhor que toda a vida deste mundo. O propósito deste mundo é apenas o de ser uma antessala para o Mundo Vindouro. Estes ensinamentos são bastantes apropriado para Rosh Chodesh Elul, quando o Povo Judeu começa o processo de arrependimento. Neste sentido, o mês de Elul é uma antessala para Rosh Hashaná e Yom Kippur.
Nesta semana, a combinação da sefirot resulta em hod shebemalchut. Chegou a hora de servir a D’us de forma palpável e real. A lição de auto-aprimoramento que extraímos da cobra é a de que, mesmo nos mais baixos patamares, podemos nos arrepender e sermos perdoados e elevados por D’us.




[1] Ryzman,  p. 195

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