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Sunday, December 6, 2009

Semana 3: Ser Feliz, Ter Equilíbrio e Segurança em D’us


Semana 3: Ser Feliz, Ter Equilíbrio e Segurança em D’us

Na terceira semana do ano judaico, quando o Povo comemora Sucot, o pombo é o animal apresentado no Perek Shirá. Ele canta para D’us ser a sua fonte de proteção, e pede para que seu sustento venha diretamente Dele, e não das mãos de um ser humano (Isaías 38:14 e Talmud, Eruvin 18b). Normalmente, esta semana também marca o yahrzeit do quarto Rebbe de Lubavitch, Shmuel, o Rebbe Maharash, no dia treze de Tishrei.
Em Sucot, o Povo Judeu recorda como D’us o protegeu no deserto, assim como celebra a continuidade dessa proteção até os dias atuais. Vivemos sempre como dentro de uma Sucá, em um estado frágil e sujeito às intempéries do tempo, e dependemos inteiramente de D’us para obter segurança e equilíbrio.
No Pirkê Avot associado à terceira semana, Raban Shimon ben Gamliel explica que o mundo perdura em virtude de três coisas: a justiça, a verdade e a paz (Cap. I:18). Sem essas,  não há equilíbrio e segurança no mundo.
 Assim, nesta semana prepondera a combinação das sefirot tiferet shebechesed. A sefirá tiferet denota a beleza e equilíbrio. Assim como Jacob representa tiferet, o Rebbe Maharash também representa esta sefirá. Este Rebbe nasceu no décimo sétimo dia do ômer, que corresponde a tiferet shebetiferet. Seu pai às vezes até se referia ao filho por essa combinação.[1]
Jacob também é associado à Sucot. Existe um verso na Torá que expressamente se refere a isso: depois de se despedir de Esaú, Jacob vai para Sucot![2]  
Esses são os dias em que a comunidade recebe as bençãos divinas de auxílio físico e espiritual, debaixo das frágeis construções de suas Sucot. Nestes dias, não temos escolha, somos comandados a sermos felizes.[3] Se é preciso fingir felicidade, que assim seja. Por vezes ao botar uma “máscara”de felicidade, acabamos transformados e ficamos felizes de verdade.
De um modo geral, as Sucot são espiritual e visualmente muito bonitas. Construir, enfeitar e preparar as refeições na Sucá já constitui uma boa “terapia.” Nesta semana, o indivíduo aprende com o pombo a não ficar ansioso e ter fé em D’us, que proverá todas suas necessidades. Por outro lado, é  importante criar um recipiente para receber as bençãos divinas. Além de cuidar do corpo, é aconselhável trabalhar para manter um ambiente organizado, equilibrado e agradável, como a Sucá.



[1]  Hayom Yom, 2 de Iyar, p. 50
[2] Um lugar antigo em Israel assim denominado (Gênesis 33:17)
[3] Deuteronômio 16: 14

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