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Sunday, August 16, 2009

Semana 19: Sentir a Proximidade de D’us, Mesmo Quando Esta Aparenta Estar Distante


Semana 19: Sentir a Proximidade de D’us, Mesmo Quando Esta Aparenta Estar Distante

Na décima nona semana, quando ocorre a festa chassídica de Yud Shvat, o gafanhoto voraz no Perek Shirá louva e bendiz ao Eterno, reconhecendo Suas maravilhas, cumprindo com fé e verdade Seus planos feitos no passado distante  (Isaías 25:1). Yud Shvat rememora o dia do yahrzeit do Sexto Rebbe de Lubavitch, e celebra a data em que seu sucessor, Menachem Mendel Schneerson virou Rebbe, exatamente um ano depois.
Nesta semana, que antecede a Tu B’Shvat, o canto do gafanhoto voraz fala sobre fé, e como D’us por vezes parece distante. O canto do gafanhoto voraz inclui a palavra etzot, conselhos ou planos, que tem a mesma raiz da palavra etz, árvore. Como explicado, o mês de Shvat está relacionado às árvores e à fé. Em pleno inverno, o Povo Judeu celebra Tu’Bishvat, confiando que as árvores irão florescer em breve.
A conexão do verso do gafanhoto voraz com Yud Shvat também é muito grande. Bati LeGani, o último discurso chassídico do Rebbe anterior e o primeiro do último Rebbe, é sobre como a Shechiná residia de forma revelada entre nós, mas foi distanciada por pecados cometidos. Contudo, novamente voltou a se aproximar através dos atos justos dos nossos tzadikim. Por mais de quarenta anos, o Rebbe se aprofundou sobre o conteúdo deste discurso, que ainda é estudado todo ano nesta data.
O Pirkê Avot desta semana está no ensinamento do Rabi Chalaftá ben Dossá de Kfar-Chananiá, ao asseverar que dez homens reunidos e ocupados no estudo da Lei Divina têm o Eterno com eles. O mesmo acontece sendo cinco, três, dois, e até mesmo um só (Cap. III:6). Como o canto do gafanhoto voraz e Bati LeGani, Rabi Chalaftá ensina sobre fé e a presença de D’us no mundo material.
A combinação das sefirot desta semana resulta em hod shebetiferet. Durante o mês de Shvat ao celebrar as árvores e a natureza, com gratidão e reconhecimento, temos a capacidade de vislumbrar, exaltar e ficarmos deslumbrados com a maravilhosa obra divina.
É essa também uma lição que se extrai do texto do gafanhoto voraz: com humildade, temos de ter fé e esperança no Criador.  Afinal não é verdade que estamos aqui neste mundo material testemunhando Suas obras? Devemos lembrar também que D’us está sempre conosco, até mesmo quando Ele parece distante. Para O sentirmos a nossa volta e dentro de nós, temos só que deixá-Lo entrar. Neste sentido, uma vez foi perguntado ao Rabi Mendel de Kotsk, quando ainda menino: "Onde está D’us?" Ele respondeu: “Aonde O deixamos entrar”.


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