Weekly Cycle



Living Likutei Moharan (Rebbe Nachman B'Kol HaShanah)

Sunday, May 24, 2009

Semana 31: Ter Orgulho da Nossa Humilde Ligação com D’us


Semana 31: Ter Orgulho da Nossa Humilde Ligação com D’us

A  trigésima primeira semana inclui Rosh Chodesh Iyar, o Dia da Lembrança dos Soldados Mortos de Israel e das Vítimas do Terrorismo, e Yom Ha’Atsmaút, data que se comemora a vitória milagrosa de Israel na guerra de independência. Nesta semana, o cavalo no Perek Shirá canta sobre que assim como se fixam os olhos dos servos na mão de seus senhores e os da serva nas de sua senhora, voltam-se nossos olhos para o Eterno, nosso D’us, e Nele permanecerão fixos até que de nós Se compadeça (Salmo 123:2).
O mês de Iyar é representado pela tribo de Issachar. Issachar é descrito como “o jumento de ossos fortes”, que aceita sobre si a carga da Torá. Como mencionado, este mês também é conhecido como um mês de healing, pois é formado pelas letras que simbolizam o verso, “Eu sou D’us seu Curador”.
            A ligação do animal dessa semana com o Dia da Lembrança e Yom Ha’Atsmaút é clara. O cavalo é símbolo de guerra. Para ilustrar, veja-se a Canção do Mar, que fala de quando o Faraó veio a cavalo atacar o Povo Judeu, bem como os últimos capítulos do Livro de Jó.
Contudo, o cavalo, apesar de representar a força, canta  constantemente à procura da misericórdia de D’us. E assim como o verso do cavalo, esperamos e sofremos muito para D’us nos favorecer de modo a que possamos  morar em nossa Terra Sagrada novamente. De forma similar, este verso se refere  àquele que está doente ou ferido, que reza e espera para que D’us o cure.
Ensina Ben Azai no Pirkê Avot que sejamos rápidos para executar uma mitsvá “fácil”, e fujamos da transgressão. Pois, uma mitsvá atrai outra mitsvá, e uma transgressão atrai outra. A recompensa de uma mitsvá é uma mitsvá, e a consequência de uma transgressão é outra transgressão (Cap. IV-2). Assim como uma mitsvá leva a outra, a cura física e espiritual normalmente vem aos poucos, como a própria contagem do ômer.
Ben Azai também dizia para não desdenharmos a ninguém, e não rejeitarmos nada, pois não há ninguém que não tenha a sua hora, e não há coisa que não tenha o seu lugar (Capítulo IV:3). A ligação com o dia de Yom Ha’Atsmaút é parecida com a do verso do cavalo: finalmente tivemos a nossa hora!
Nesta semana a combinação das sefirot resulta em tiferet shebehod, com a qual com paciência e equilíbrio, degrau por degrau, iremos subir na escalada da aproximação e serviço a D’us. Para tanto, devemos mirar no exemplo do cavalo pois nada mais somos do que servos da vontade divina.
Portanto, esta é a grande lição de auto aprimoramento: termos orgulho da nossa humilde ligação com D’us e sabermos que a jornada até Ele pode ser lenta, mas é segura.

Sunday, May 17, 2009

Semana 32: Reconhecer Como Somos Pequenos e Como D’us é Grande

Semana 32: Reconhecer Como Somos Pequenos e Como D’us é Grande

Na semana trinta e dois do mês de Iyar, no Perek Shirá, a mula declara que todos os reis da terra reconhecerão as palavras de D’us (Salmo 138:4). Esta semana continua ligada a Yom Ha’Atsmaút. Nesta data também se comemora o reconhecimento do direito do Povo de Israel sobre a Terra de Israel pelos líderes das nações, representados nas Nações Unidas. O mundo custou para entender o direito do Povo Judeu à Terra de Israel, mas ao menos nesta data isto foi mundialmente reconhecido.
Podemos ligar o cântico da mula à história de Bilaam. Nela, tanto Bilaam, quanto o rei Balak, fizeram de tudo para tirar do Povo de Israel a terra prometida a Abrahão. O Pirkê Avot ensina que Bilaam e Abrahão são pólos opostos. Enquanto Abrahão era humilde e a maior fonte de benção, Bilaam era arrogante e a maior fonte de maldição. A Torá descreve que Bilaam, acompanhado de sua mula falante, tentou amaldiçoar o Povo de Israel, mas acabou sendo forçado a reconhecer sua glória, abençoando-o maravilhosamente.
Pirkê Avot desta semana é sobre a importância de ser muito humilde. Rabi Levitas de Yavne ensina  que sejamos de espírito sumamente humilde, pois a esperança do ser humano mortal é [ser a comida de] vermes (Cap. IV:4). Isto lembra bastante a frase talvez mais essencial dita por Abrahão: "sou como pó e cinzas". Pó, porque o homem vem do pó e a ele voltará. E cinzas porque, Abrahão e Sara eram estéreis e não podiam ter filhos, tal qual a mula. Entretanto, D’us é capaz de tudo... dar filhos a Abrahão e Sara, fazer uma mula falar, e até fazer com que Bilaam abençoe Israel!

Nesta semana a combinação das sefirot resulta em netzach shebehod, pois é necessário persistência para obtenção da vitória junto ao serviço de D’us. A mula contém este aspecto de obstinação e persistência; netzach.
Uma lição que se depreende da mula é a de que mesmo os ricos e poderosos têm que entender que estão subjugados a D’us. Assim, temos que lembrar de agradecer a D’us nos momentos bons, e não apenas naqueles difíceis em que clamamos por cura. D’us paira e controla a tudo e a todos, sem distinção de classe ou cor.


Sunday, May 10, 2009

Semana 33: Enxergar os Tesouros Espirituais Guardados Dentro de Cada Um


Semana 33: Enxergar os Tesouros Espirituais Guardados Dentro de Cada Um

E chegamos a semana trinta e três do calendário judaico, semana de Pessach Sheini e Lag Ba’Ômer. Lag Ba’Ômer é um dia grandioso, pois foi nele que os estudantes de Rabi Akiva pararam de falecer. Outrossim, festejamos porque Lag Ba’Ômer é o yahrzeit do grande tzadik Rabi Shimon Bar Yochai. É costume acender uma fogueira, representando a luz que ele trouxe ao mundo, através de seus ensinamentos da cabalá.
No Perek Shirá o jumento declama que ao Eterno pertencem a grandeza, o poder, glória, eternidade, majestade, e tudo que existe nos céus e na terra: a realeza onde D’us está exalçado acima de tudo (1 Crônicas 29:11). O Rei David declamou este versículo quando estava no ápice de sua glória reiterando que tudo é de D’us: glória e a realeza, terra e céus. O verso do burro contém todas as sete sefirot emocionais: chesed, guevurá, tiferet, netzach, hod, yesod e malchut. Estas fazem parte dos conceitos cabalísticos revelados por Rabi Shimon.
A palavra jumento em hebraico, chamor, vem de chomer, matéria. Apesar de ser extremamente impuro, o jumento tem uma mitsvá que nenhum outro animal não-kasher possui: "Todo primogênito de burro deve ser redimido com uma ovelha".[1] O Talmud explica que o burro ganhou esta mitsvá porque ajudou os judeus no transporte dos tesouros recebidos no Egito.[2] Mas existe algo mais profundo: o jumento é bruto e teimoso por fora, mas é doce por dentro, como uma ovelha. Ele representa o tesouro a ser encontrado dentro de cada um de nós.
O Alter Rebbe nos ensina que a melhor maneira de amar o próximo como a si mesmo é olhar o outro enfocando sua essência interior. Assim, deixamos de lado diferenças superficiais para nos concentramos na alma, cuja fonte é a mesma para todos: D’us.[3] Este é o poder do Rabi Shimon Bar Yochai, capaz de compreender não só o significado profundo do lado místico da Torá, mas também o valor interior de cada judeu.[4]
A lição do Pirkê Avot desta semana está no ensinamento do Rabi Yochanán ben Berocá que disse: quem profana o Nome Celestial em segredo, será castigado em público (Cap. IV:4). De forma oposta, Rabi Shimon Bar Yochai santificou o nome de D’us em segredo e depois publicamente. Ele passou doze anos dentro de uma caverna estudando Torá com seu filho. Passado este longo período, saiu da caverna e revelou seus ensinamentos para o mundo, transformando-o para sempre.
A combinação das sefirot desta semana resulta em hod shebehod, tal como o próprio Lag Ba’Ômer, um dia de tremenda revelação da glória Divina. Nesta semana, a lição de auto-aprimoramento que recebemos da declaração do burro é a de reconhecer a enorme beleza divina que temos dentro de nós. Afinal, somos todos criados na imagem de D’us.


[1] Êxodo 13:13
[2] Bechorot 5B
[3] Tanya, Cap. 32
[4] Discurso de Rabino Moshe Wolfsohn sobre Lag Ba’Ômer

Sunday, May 3, 2009

Semana 34: Trabalhar de Forma Concentrada e Sem Ego


Semana 34: Trabalhar de Forma Concentrada e Sem Ego

Na semana trinta e quatro, chegando ao final do mês de Iyar, no Perek Shirá, o boi declama que Moisés e os filhos de Israel cantarão este cântico ao Eterno, e dirão: cantarei ao Eterno, que gloriosamente Se enalteceu; cavalo e seu cavaleiro jogou no mar (Êxodo 15:1). É interessante lembrar que o mês de Iyar está ligado no zodíaco ao signo de Touro.
E vejamos que impressionante: o mês de Iyar começou com o cavalo e termina com o boi cantando sobre como D’us jogou o cavalo ao mar! O cavalo representa força, assim como o boi, contudo, de forma talvez menos direcionada e ligada a D’us.[1] Aceitar as restrições impostas é a característica do boi, que firme mas humildemente se conforma com a sua posição, conforme expressa o versículo do Perek Shirá. É a firmeza junto com a aceitação do jugo do boi, em oposição à força pura do cavalo, que é a mais preciosa aos olhos de D’us.
A lição desta semana do Pirkê Avot está no conselho do Rabi Yishmael quando ensina que aquele que estuda a Torá para ensinar, a ele é dada a oportunidade de estudar e de ensinar; e aquele que estuda para praticar (o estudado), a ele é dada a oportunidade de estudar e de ensinar, de observar e de praticar (Cap. IV:5). As palavras de Rabi Yishmael estão relacionadas à contagem do ômer e ao erro dos discípulos de Rabi Akiva. O importante é aprender para ensinar e praticar – não para aumentar o próprio ego, julgando-se  melhor do que o outro, simplesmente porque acredita que sabe mais.
Nesta semana a combinação das sefirot resulta em yesod shebehod. Interessante notar que José, que representa a sefirá yesod, é chamado de “touro” por Jacob na sua benção no leito de morte. Extraímos do boi a lição de auto-aprimoramento de que devemos trabalhar de forma concentrada ,humildemente e lembrar da Onipotência divina. Precisamos sempre recordar que D’us nos salvou de nossos inimigos e que em consequência, nada temos a temer.



[1] Salmos 20:8 e 147:10

Semana 32: Reconhecer Como Somos Pequenos e Como D’us é Grande


Semana 32: Reconhecer Como Somos Pequenos e Como D’us é Grande 
Na semana trinta e dois do mês de Iyar, no Perek Shirá, a mula declara que todos os reis da terra reconhecerão as palavras de D’us (Salmo 138:4). Esta semana continua ligada ao dia cinco de Iyar. Nesta data se comemora também o reconhecimento do direito do Povo Judeu sobre a Terra de Israel pelos líderes das nações, representados nas Nações Unidas. As nações do mundo custaram para entender o direito do Povo Judeu à Terra de Israel, mas ao menos nesta data mundialmente reconheceram. 
Também podemos ligar o cântico da mula à estória da mula de Bilaam. Nessa estória, tanto Bilaam, quanto o rei Balak, fizeram de tudo para tirar do Povo Judeu a terra prometida a Abrahão. O Pirkê Avot ensina que Bilaam e Abrahão são pólos opostos. Enquanto Abrahão era humilde e a maior fonte de bendição, Bilaam era arrogante e a maior fonte de maldição. A Torá descreve que Bilaam, acompanhado de sua mula, tentou amaldiçoar o Povo de Israel, mas acabou sendo forçado a reconhecer sua glória, abençoando-o maravilhosamente. 
Outrossim, como havíamos explicado, o mês de Iyar é conectado à tribo de Issachar, que por sua vez, tem como símbolo o jumento. A mula é uma mistura de jumento com cavalo. A mula também representa um aspecto de deficiência física, pois a mula não consegue procriar. Conforme mencionado anteriormente, Iyar é o mês da cura. 
O Pirkê Avot desta semana é sobre a importância de ser muito humilde. Rabi Levitas de Yavne ensina para que sejamos de espírito sumamente humilde, pois o homem mortal (enosh) só pode esperar vermes (Capítulo IV:4). Isto lembra bastante a frase talvez mais essencial dita por Abrahão: "sou como pó e cinzas". Pó, porque o homem vem do pó e a ele voltará. E cinzas porque, Abrahão e Sara eram estéreis e não podiam ter filhos, tal qual a mula. Entretanto, D’us é capaz de tudo... dar filhos a Abrahão e Sara, fazer uma mula falar, e até fazer com que Bilam abençoe Israel! 
Nesta semana a combinação das sefirot resulta em netzach shebehod, pois é necessário persistência para obtenção da vitória junto ao serviço de D’us. A mula contém este aspecto de persistência, netzach
Uma lição que se depreende da mula é a de que mesmo os ricos e poderosos tem que entender que estão subjugados a D’us. Assim, temos que agradecer a D’us mesmo nos momentos bons e não apenas naqueles difíceis em que clamamos por cura. D’us paira e controla a tudo e a todos, sem distinção de classe ou cor. 

Sunday, April 26, 2009

Semana 35: Agradecer a D’us com União


Semana 35: Agradecer a D’us com União

Na  trigésima quinta semana no Perek Shirá os animais selvagens, chayot, cantam que D’us é bom e concede o bem (Talmud, Berachot 48b). Nesta semana ocorrem as festividades de Yom Yerushalayim e Rosh Chodesh Sivan. O mês de Sivan é ligado a tribo de Zevulun, que tem como qualidade maior a habilidade comercial, ou seja, a capacidade de ser bem sucedido dentro do mundo de “capitalismo selvagem”.
O canto dos animais selvagens é a essência do que é louvar a D’us. Usamos essas palavras na benção que dirigimos a Ele quando algo muito bom nos acontece. O fato de que esses animais, apesar de selvagens, consigam cantar todos juntos é excepcional, e está relacionado a Rosh Chodesh Sivan. Sivan é marcado pelo recebimento da Torá, e também pela união do Povo Judeu. Foi em Rosh Chodesh Sivan que todo Povo acampou no Monte Sinai “como um só indivíduo, com um só coração”. Esta união também é simbolizada pelo signo do zodíaco deste mês: gêmeos.
A festividade de Yom Yerushalayim representa a comemoração da Guerra de Seis Dias, quando Israel teve uma vitória milagrosa e Jerusalém foi reunificada. O termo Yom Yerushalyaim mencionado nos Salmos, expressa uma referência a destruição de Jerusalém, acontecimento tido como muito ruim. Depois de 1967, o termo Yom Yerushalayim tornou-se sinônimo de um dia bom e feliz, para o qual o canto dos animais selvagens é bastante apropriado.
            O Pirkê Avot desta semana nos ensina através da lição do Rabi Tsadok para que não nos separemos da comunidade, não atuemos como conselheiros quando formos juizes, e não façamos da Torá uma coroa para nos engrandecermos com ela, nem em um machado para cortar (Cap. 4-5). A afirmação de Rabi Tsadok está diretamente ligada ao recebimento da Torá e à ideia de união entre judeus enfatizada em Rosh Chodesh Sivan.
            Rabi Tsadok jejuou por quarenta anos para que o Templo em Jerusalém não fosse destruído. Rabi Yochanan ben Zakkai se pronunciou sobre o Rabi Tsadok afirmando que se houvesse mais um tsadik como ele, Jerusalém não teria sido destruída. Neste sentido, quão apropriado termos Rabi Tsadok como o rabino da semana da festividade de Yom Yerushalayim!
A combinação das sefirot desta semana resulta em malchut shebehod. Nesta semana, trazemos o serviço divino para a realidade. A lição de autoaperfeiçoamento que podemos extrair do louvor a D’us pelos animais selvagens é a de que tudo que D’us faz é para o bem; acontecimentos que parecem ruins podem futuramente se tornar bons.

Sunday, April 19, 2009

Semana 36: Andar com Fé


Semana 36: Andar com Fé

Na semana trinta e seis do calendário judaico, semana que marca a festa de Shavuot, no Perek Shirá a gazela canta elegias e exalta a cada manhã, o poder e benevolência de D’us, seu abrigo e refúgio em tempos difíceis (Salmos 59:17). Shavuot é o yahrzeit do Rei David e do Ba’al Shem Tov.[1]
A palavra em hebraico para gazela, tzvi, tem a mesma guematria que a palavra emuná, fé, e é formada por três letras: tzadi, beit, e yud, as primeiras letras de cada palavra no versículo “o tzadik vive pela sua fé”, do profeta Habakuk. O Rei David e o Ba’al Shem Tov são dois dos maiores exemplos deste dito. O Talmud explica que este versículo na verdade é o resumo de toda Torá que foi dada a Moisés no Monte Sinai, em Shavuot.[2]
A canção da gazela expressa a fé em Hashem, já que canta de seu regozijo de manhã, depois que Hashem a salvou da opressão (conceito associado à noite). Este canto também parece bastante relacionado aos versos 2 e 3 do Salmo 92: “É bom agradecer a Hashem, e cantar o Seu Nome, ó Supremo/ Falar de Sua bondade pela manhã, e de Sua fé a noite.” O dia é associado a chesed, enquanto  a noite é associada a guevurá. Depois das dificuldades que sofremos durante a contagem do ômer, também relacionada com a noite,[3] em Shavuot vemos a revelação de D’us com clareza, como o dia.
Os chifres da gazela são como uma coroa, e sabemos que o Povo de Israel também foi coroado por mostrar sua fé na hora do recebimento da Torá. O Midrash nos diz que enquanto outros povos recusaram a Torá, os judeus disseram “Faremos e ouviremos!” O Povo Judeu aceitou cumprir as mitsvot antes mesmo de ouvi-las e entendê-las, e por isso cada judeu recebeu duas coroas, uma por ter dito “faremose outra por ouviremos”. Estas coroas foram retiradas depois do pecado do bezerro de ouro.
O Pirkê Avot desta semana está no ensinamento do Rabi Iossé que ensina que aquele que honrar a Torá será respeitado pelos homens, e quem a profanar , não merecerá o respeito de ninguém (Cap. IV:8). Esta lição está relacionada com a entrega da Torá, quando todo Povo de Israel foi elevado. Quando descumpriram a Torá, foram rebaixados.
Nesta semana a combinação das sefirot resulta em chesed shebeyesod. Em Shavuot, o Povo Judeu teve que estar firme em sua fundação para receber a grande bondade que é a Torá. Naquele momento, a revelação de D’us foi tão forte, que sem uma fundação apropriada, o Povo não teria conseguido testemunhar aquele momento. Ainda, a lição que depreendemos da gazela é a de que devemos ter fé “de noite”, em tempos difíceis, sabendo que eventualmente poderemos agradecer à Hashem “de dia”, ou seja, nos bons momentos.


[1] Note-se que a data de nascimento do Ba’al Shem Tov ocorre na semana cinquënta, “Shavuot” do ano.
[2] Makkot 24A
[3] Shem M’Shmuel, Lag Ba’Ômer

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