Weekly Cycle



Living Likutei Moharan (Rebbe Nachman B'Kol HaShanah)

Sunday, March 15, 2009

Semana 41: Não Se Deixar Corromper


Semana 41: Não Se Deixar Corromper

Na  quadragésima primeira semana no Perek Shirá a raposa avisa que será punido aquele que constrói sua casa sem retidão e seus terraços sem justiça; que faz seu semelhante trabalhar de graça e não lhe entrega seu salário (Jeremias 22:13). Esta semana é marcada pelo dia de 17 de Tamuz, quando começamos a contagem das três semanas de luto conectadas à destruição do Templo. Esta destruição da casa de D’us ocorreu em razão da injustiça daquela época. Esta semana também inclui a festa chassídica de Yud Beit/Yud Gimmel Tamuz (12 e 13 de Tamuz), aniversário e dia de redenção do Sexto Rebbe de Lubavitch, Yosef Yitzchak Schneerson.[1]
A raposa é o símbolo da destruição do Templo, conforme descrito no Talmud, no final do tratado de Makkot. Lá se conta que vários rabinos da época da destruição do Segundo Templo, viram uma raposa entrar no local onde ficava a parte mais sagrada do Templo. Neste trecho, o Talmud relata como Rabi Akiva consegue ver estes acontecimentos com bons olhos e com otimismo, ao ponto de começar a rir, enquanto os outros rabinos estavam chorando. Ao explicar o riso, Rabi Akiva consegue consolar os outros rabinos.
Os dias 12 e 13 de Tamuz marcam o momento em que o Sexto Rebbe de Lubavitch desafiou o império soviético da época e venceu. Anos depois, a União Soviética em si, marcada pela injustiça e falta de retidão desmoronou, assim como o muro de Berlim. O sétimo Rebbe, Menachem Mendel Schneerson previu este acontecimento muitos anos antes.
Rabi Yochanán HaSandlar ensinou através do Pirkê Avot que toda a assembléia  por amor ao Céu obterá resultados duradouros, mas aquela que não for por amor ao Céu não os obterá (Cap. IV:11). O ensinamento de Rabi Yochanán é muito similar ao verso da raposa. Ele está discutindo a importância de não se corromper e se dividir por motivações pessoais. A firmeza da comunidade vem através de mantermos os princípios, e agir de acordo com a vontade de D’us. O melhor exemplo disso é o próprio Sexto Rebbe de Lubavitch, que conseguiu que a religião judaica se mantivesse em plena opressão comunista. Sabemos que quando não seguimos a palavra de D’us, a comunidade inteira sofre e nossas estruturas não sobrevivem, como ocorreu em 17 do mês de Tamuz.
A combinação das sefirot resulta em yesod shebeyesod, isto é, firmeza absoluta em nossa base judaica, para que a fundação representada pela casa e comunidade continue no caminho de D’us.
A lição de auto-aprimoramento que obtemos da raposa é a de que devemos praticar o bem e não nos deixar entorpecer por oportunidades desonestas e imediatistas. Se caminharmos com as lições da Torá , nossa casa será mais sólida e segura.


[1] Quando damos a cada dia do ano uma combinação de sefirot, o dia 12 de Tammuz resulta em guevurá shebeyesod shebeyesod. O Rebbe Yosef Yitzchak foi o Sexto Rebbe, e como explicado, yesod é a sexta sefirá. Além disto, Yosef representa a sefirá yesod e Yitzchak a sefirá guevurá. Vale notar que este livro foi concluído nesta data.

Sunday, March 8, 2009

Semana 42: Perseguir a Justiça


Semana 42: Perseguir a Justiça

Na quadragésima segunda semana no Perek Shirá, que se passa durante as três semanas de luto, o cão de caça clama aos justos que exultem o Eterno e, àqueles de coração puro, cabe erguer cânticos de louvor (Salmo 33:1).
Interessante notar que o cão de caça, que representa retidão, vem depois do animal caçado por ele, a raposa, ligada a corrupção e injustiça. O cão também é o exemplo perfeito da lealdade. Durante este período de três semanas de luto, lembramos que depois de milênios de exílio e tantas tragédias, o Povo de Israel ainda consegue manter-se leal e fiel a D’us, assim como o cão. Além disso, D’us também manteve sua fé em nós. Tal lealdade e retidão, tanto por parte do Povo Judeu e de D’us, certamente é digna de reconhecimento e louvor.
Rabi Elazar ben Shamúa nos ensina no Pirkê Avot que a honra de teu aluno deve ser tão preciosa para ti como a tua própria honra; e que a honra de teu colega seja como a tua reverência por teu mestre, e que a reverência por teu mestre seja como o temor ao Céu (Cap. IV:12). Existe aqui outra ligação com Tamuz: a capacidade de olhar a todos com bons olhos, enxergando mais a fundo o grande valor e potencial de cada um, seja ele aluno, colega, ou mestre. O cão de caça segue muito bem o ensinamento de Rabi Elazar, tendo uma veneração ao seu dono parecida com aquela devida aos Céus!
Na quadragésima segunda  semana a combinação das sefirot resulta em malchut shebeyesod pois com base em uma fundação judaica sólida iremos influenciar o mundo a nossa volta e exaltar o nome de D’us.
Finalmente, a lição de auto-aprimoramento que extraímos com o cão de caça é a de que, tal qual este  persegue a raposa, devemos sempre “perseguir justiça” a todo custo. [1]


[1] Deuteronômio 16:20

Sunday, March 1, 2009

Semana 43: Perseguir o Amor e a Paz


Semana 43: Perseguir o Amor e a Paz

Na quadragésima terceira semana, de Rosh Chodesh Av, é o gato quem louva a D’us no Perek Shirá. Em primeiro lugar, o gato elabora que embora o inimigo possa subir ao alto como a águia e fazer seu ninho entre as estrelas, dali o Eterno irá fazé-lo descer (Obadias 1:4). E ainda, o gato declara ao alcançar o camundongo que perseguiu seus inimigos e os dominou, e não voltou até os consumir (Salmo 18:38). O gato é um felino, quase um leão em miniatura. Neste mês temos o potencial de ser como leões. No futuro, Mashiach reinará na Terra como o leão, e ele nascerá no mês de Av. Rosh Chodesh Av  que é o yahrzeit de Aarão, uma das poucas datas de falecimento mencionadas explicitamente na Torá. Aarão era conhecido por perseguir a paz.[1]
O mês de Av tem o leão como símbolo no zodíaco. Como explicado na semana 38, o Midrash mostra a relação do mês de Av com o leão. Este mês é representado pela tribo de Shimon, que tem um atributo muito forte de julgamento severo. Este mês também está relacionado ao tikun (recuperação) da audição. O nome Shimon vem da palavra shmiá, audição, e este mês está ligado ao pecado do povo que deu ouvido aos espiões. Foi em Av que os espiões contaram a descrição de Terra de Israel ao povo, que absorveu a parte negativa e se acovardou, ao invés de assimilar somente a parte positiva do relato.
O gato, que vem a ser predador do camundongo, canta de como vai conseguir sua presa. Isto é apropriado para o começo do mês de Av, quando os judeus foram presas de seus inimigos. O cântico do gato vem de palavras do profeta Obadias, direcionado a Roma. Foi Roma que perseguiu e causou a destruição do Segundo Templo.
Nesta semana, o Pirkê Avot através do ensinamento de Rabi Yehudá Bar Ilai alerta para que sejamos cautelosos ao estudar, pois um erro inadvertido por falta de estudo é considerado uma transgressão voluntária (Cap. IV:13).  Sabe-se que a destruição do Primeiro Templo foi devida à falta de importância dada ao estudo da Torá.
Rabi Yehudá também exemplifica a possibilidade de paz entre judeus e romanos. Uma vez ele encontrou um romano que era o único sobrevivente de um naufrágio. Apesar de  sequer conhecê-lo, Rabi Yehudá lhe deu suas roupas. Depois descobriu-se que este romano desconhecido era um legislador poderosíssimo e que por causa de Rabi Yehudá anulou todos os decretos desfavoráveis ao Povo de Israel![2]
Nesta semana a combinação das sefirot resulta em chesed shebemalchut. Como Rabi Yehudá, temos que demonstrar nossa bondade de forma que ela tenha um impacto neste mundo material. A lição que podemos extrair do gato é a de que assim como o gato persegue o camundongo de forma negativa, devemos ser como Aarão e “perseguir” de forma positiva, com amor e paz, todos os nossos semelhantes.  


[1] Pirkê Avot, I:12
[2] Marcus, p. 138

Sunday, February 22, 2009

Semana 44: Reconhecer Nossos Erros e Mudar

Semana 44: Reconhecer Nossos Erros e Mudar

A  quadragésima quarta semana do calendário judaico é marcada pela recordação à Tishá B’Av. No Perek Shirá o camundongo agradece ao Eterno que o ergueu, e não deu gosto a seus inimigos (Salmo 30:2). Ademais, depois de capturado pelo gato, o camundongo reconhece que D’us tem sido justo em tudo o que sobreveio, porque agiu com iniquidade e Ele com verdade (Neemias 9:33).
Esta descrição está relacionada com Shimon e Tishá B'Av. Shimon, tanto o indivíduo quanto a tribo, cometeram erros graves. Entretanto, através do arrependimento, até Shimon será redimido na era messiânica. Também, existem paralelos claros entre o gato e o camundongo e a destruição do Templo, ocorrida em Tishá B'Av. Ilustrando, a história do gato e do camundongo pode ser comparada à perseguição dos judeus por nossos inimigos nesta época do ano. Na era messiânica esta  ocorrerá de forma inversa: o Povo Judeu perseguirá Amalek, que representa a força do mal no mundo, que deve ser destruída por completo.
No Pirkê Avot desta semana extraímos a lição de Rabi Nehorái que aconselha a nos exilarmos para um lugar de Torá. Contudo, alerta que neste ato de exílio, não devemos confiar em nosso próprio entendimento, pois é só através de debate com os colegas de estudo que  a Torá  se estabelece (Cap. IV:14). Tishá B’Av é sobretudo acerca do exílio, mas também de como nossos sábios se exilaram especificamente para um lugar de Torá, estabelecendo uma yeshivá em Yavneh, onde estudavam juntos e conseguiram dar continuidade ao Judaísmo.
Outrossim, o sofrimento e destruição vivenciado pelo Povo de Israel nesta época é  de díficil entendimento. Assim sendo, é apropriada a afirmativa de que não devemos nos basear em nossa compreensão limitada.
Nesta semana a combinação das sefirot resulta em guevurá shebemalchut pois devemos trabalhar nossa força e determinação para conseguirmos alcançar os objetivos neste mundo material, não obstante os obstáculos. Cumpre notar que Tishá B’Av é ligada a sefirá guevurá pois muitas tragédias ocorreram neste dia, incluindo o decreto no qual os judeus iriam passar mais 40 anos no deserto, bem como a destruição dos dois Templos. No entanto, também é ligado a sefirá malchut e a vinda do Mashiach.
Ainda, a lição de auto-aprimoramento que obtemos do camundongo é a de que D’us pode nos levantar a qualquer momento. Para sair de uma depressão, devemos aumentar nossas orações, que só a Ele devem ser dirigidas. Mais do que isso, temos que entender que qualquer queda,seja no âmbito individual ou como um povo, é razão para que iniciemos um processo de teshuvá (retorno a D’us). Entretanto, o auto- julgamento só é positivo se não remexermos em demasia em nossos pecados, mas sim aprendermos com eles para tornarmo-nos pessoas melhores. Existe uma fronteira tênue entre coração arrependido, que é um sentimento positivo, e depressão, que deve, se possível, ser evitada a todo custo, pois faz a pessoa se afastar mais ainda da Torá e das mitzvot. O sentimento aqui almejado deve nos levar a alegria, conforme veremos na semana a seguir.

Sunday, February 15, 2009

Semana 45: Dar a Volta Por Cima Através do Amor e da Humildade


Semana 45: Dar a Volta Por Cima Através do Amor e da Humildade

Na  quadragésima quinta semana, quando ocorre Tu B’Av no Perek Shirá , as criaturas rastejantes exultam Israel no louvor a Seu Criador para que se alegrem com Seu Rei todos os filhos de Tsión e que saibam louvar Seu Nome com alegria e dança; e declaram que perpétua é a glória do Eterno! Possa Ele sempre Se alegrar com o que criou (Salmo 149:2 e 104:31).
Tu B’Av é conhecido como o dia mais romântico do calendário judaico. Este foi o dia em que as Tribos de Israel voltaram a casar entre si, o que até então estava proíbido. Para comemorar esta data, neste dia, as moças do Povo Judeu faziam uma roda e se apresentavam a homens solteiros em busca de casamento. O Talmud explica que cada mulher falava de coisas diferentes que poderiam impressionar o possível futuro marido. Isto está relacionado com o tikun da audição ligado ao mês de Av, já que cabia ao homem escutar positivamente.
O cântico das criaturas rastejantes enfatiza a alegria, e de acordo com o Talmud, Tu B’Av, juntamente com Yom Kippur, representam os dias mais felizes do ano. Interessante notar também que esta canção fala da alegria de Tsión (Jerusalém), logo após a semana de Tishá B’Av, na qual Jerusalém foi destruída. É importante entender que, de certa forma, a alegria de Tu B’Av vem através da tristeza que tivemos em Tishá B’Av.
As criaturas rastejantes são tão numerosas que sua multiplicação serve de exemplo para o Povo de Israel nesta data. A palavra hebraica usada na Torá para descrever o auge de nossa reprodução e multiplicação quando estávamos no Egito era yshretzu, da palavra sheretz, criatura rastejante.[1]
Rabi Yanái no Pirkê Avot afirmou que não nos é dado compreender a serenidade do malvado nem as tribulações do justo (Cap. IV:15). As palavras do Rabi Yanái falam de felicidade (ligada a semana de Tu B’Av), e também de sofrimento (ligado a semana anterior, de Tishá B’Av). Como as criaturas rastejantes, somos muito pequenos em relação a D’us e não temos como compreender Seus desígnios. Temos apenas que ter fé completa pois tudo que Ele faz é para o bem.
Nesta semana a combinação das sefirot resulta em tiferet shebemalchut, sendo que na festa de Tu B’Av impera o equilíbrio e beleza conectados a este mundo material, como acontece no casamento. Tiferet também significa compaixão, sendo esta semana bastante ligada à piedade.
A lição de auto-aprimoramento que extraímos das criaturas rastejantes é a de que apesar da condição de humildade desses seres -e exatamente por causa desta-, eles conseguem se multiplicar, enaltecer e louvar verdadeiramente o nome de D’us.


[1] Êxodo 1:7

Sunday, February 8, 2009

Semana 46: Saber Nosso Lugar Para Ser Verdadeiramente Feliz


 Semana 46: Saber Nosso Lugar Para Ser Verdadeiramente Feliz

E na quadragésima sexta semana, a última  do mês de Av, no Perek Shirá as prolíficas criaturas rastejantes declaram que em seu lar, a esposa será como uma fecunda videira e seus filhos como ramos da oliveira em volta de sua mesa (Salmo 128:3). Esta semana também marca o yahrzeit do pai do Rebbe, o Rabino Levi Yitzchak Schneerson, no dia vinte de Av.
Na semana que segue a de Tu B’Av, o Perek Shirá continua falando sobre casamento e reprodução. A repetição deste tema talvez seja para enfatizar que o amor, casamento e  construção de um lar não é algo de um momento só. Aquele sentimento inicial tem de ser trabalhado e aprimorado por toda vida, semana a semana.
No Pirkê Avot ensina Rabi Matiá ben Charash, que devemos ser os primeiros a saudar a quem encontramos, e é melhor sermos um rabo de leão do que uma cabeça de raposa (Cap. IV:15). É incrivel que esta Mishná seja mencionada aqui porque esta é exatamente a última semana do mês do leão, Av, e está a uma semana de ser a primeira do mês seguinte, semana de Rosh Chodesh, literalmente “cabeça do mês”.
Perante a opressão soviética, o pai do Rebbe prefiriu manter-se firme em sua resistência mesmo quando poderia ter se unido à liderança comunista. Sua exigência em relação à cashrut de sua fábrica de matzot é um grande exemplo disso. É sabido que o leão traz o rabo para sua cabeça, enquanto a raposa leva a cabeça a seu rabo.[1] Hoje em dia, o pai do Rebbe é tido como um grande líder, enquanto que o comunismo soviético já é um conceito ultrapassado.
Nesta semana, a combinação das sefirot resulta em netzach shebemalchut, isto é, devemos ser persistentes em nosso intento de nos ligarmos ao Rei dos reis e revelá-Lo neste mundo material.
A lição de auto-aprimoramento que extraímos das prolíficas criaturas rastejantes é que a humildade que atingimos durante este mês, tem que ser utilizada produtivamente – para crescer e multiplicar, como a videira e a oliveira.




[1] Midrash Shmuel

Sunday, February 1, 2009

Semana 47: Hora de Teshuvá - Retornar a D’us!


Semana 47: Hora de Teshuvá - Retornar a D’us!

Esta semana marca Rosh Chodesh Elul. Elul é o mês cuja característica principal é o retorno a D’us. De forma análoga ao nosso relacionamento com D’us, o rei passa o ano no seu palácio e um determinado dia sai ao campo para falar com seu povo. Começando em Rosh Chodesh Elul, D’us, nosso Rei, está no campo, perto de Seu Povo e escutando suas súplicas. Neste mês, temos a oportunidade de nos aproximar muito de D’us e de pedirmos perdão, fazermos teshuvá (retornarmos a Ele), a fim de nos prepararmos para o próximo Rosh Hashaná.
Elul é representado por Gad, uma tribo forte e corajosa. Seu nome literalmente quer dizer “sorte”, denotando que os judeus estão acima da sorte e tudo depende somente de nossa teshuvá.[1]
E justo nesta quadragésima sétima semana no Perek Shirá é a vez da cobra declarar que o Eterno dá apoio a todos os caídos, e endireita a todos os encurvados (Salmo 145:14). Quão apropriado que caia este versículo justamente em Rosh Chodesh Elul, quando a cobra canta versos de arrependimento, afirmando que somente através da teshuvá somos redimidos.
No Pirkê Avot, Rabi Yaacov dizia que este mundo é como uma antecâmara do Mundo Vindouro; prepara-te na antecâmara para que possas entrar no salão (Cap. IV:16-17). Ele também dizia que cada momento de arrependimento e bons atos neste mundo, é melhor do que toda a vida do Mundo Vindouro. E, um único momento de prazer e felicidade no Mundo Vindouro, é melhor que toda a vida deste mundo. O propósito deste mundo é apenas o de ser uma antessala para o Mundo Vindouro. Estes ensinamentos são bastantes apropriado para Rosh Chodesh Elul, quando o Povo Judeu começa o processo de arrependimento. Neste sentido, o mês de Elul é uma antessala para Rosh Hashaná e Yom Kippur.
Nesta semana, a combinação da sefirot resulta em hod shebemalchut. Chegou a hora de servir a D’us de forma palpável e real. A lição de auto-aprimoramento que extraímos da cobra é a de que, mesmo nos mais baixos patamares, podemos nos arrepender e sermos perdoados e elevados por D’us.




[1] Ryzman,  p. 195

Perek Shira from ZooTorah

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